By Zefir ( otkspk@zipmail.com.br )

 

 

Bom, para vocês entenderem o título dessa história aqui vai uma pequena explicação: sou universitária, moro sozinha num pequeno apartamento e adoro internet. Apesar de meu pai ter uma condição financeira estável e não me faltar basicamente nada, e com direito até a alguns luxo de vez em quando, não resisti a tentação de ganhar um dinheirinho extra.

Desde que entrei na faculdade meu pai me deu um computador com acesso a Internet para servir de instrumento de pesquisa e vendo quantas pessoas ganhavam dinheiro com câmeras escondidas resolvi fazer o mesmo.

Pedi para meu pai, já que ele trabalha na área de informática, o material necessário para colocar uma câmera no meu micro e pluga-lo na Internet alegando que seria um trabalho extracurricular da faculdade.

Até foi fácil, qual pai não gosta de ver os filhos fazendo algo relacionado as mesmas coisas que eles fazem? Resolvido o problema do equipamento, entrei em contato com um provedor para me linkar na rede, saquei umas economias na poupança e estava pronta a parte técnica.

Depois arrumei meu quarto de acordo com o ângulo da câmera e procurando esconder coisas que pudessem me identificar. Meu rosto? Várias máscaras diferentes fariam o serviço de me manter incógnita. E então comecei a divulgar meu site na net. No começo foi difícil mas em pouco tempo já estava entrando um dinheiro até que bom, já pagava os custos e começava a sobrar algum. Não fazia nada de mais pesado, basicamente era só nudez, mas as vezes me excitava um pouco e me masturbava em frente a câmera.

Bom, certo dia, sempre tem um certo dia, eu estava muito excitada na frente da câmera que nem notei que meu pai havia chegado de surpresa. Como ele tinha uma chave do apartamento, foi entrando e quando eu percebi ele já estava na porta do meu quarto.

Fechou o tempo, como ele entendia de equipamento de informática não daria para uma arranjar desculpa, nem das esfarrapadas. Ele ficou possesso, e qual pai não ficaria vendo a sua filha se abrindo na rede para todo mundo ver e ainda se aproveitando dos seus sonhos para 'abrir o negócio'?

De tão tensa que estava a situação, dava a impressão que se poderia cortar o ar do quarto com uma faca. Lá estava ele me dando o maior sabão, nervoso como nunca o tinha visto antes. Um certo momento ele parou, ficou uns cinco minutos sem falar nada e eu lá só enrolada numa toalha com o coração na garganta. Então ele me olhou e disse que nunca havia relado a mão em mim ou nos minhas irmãs e que talvez, se tivesse dado umas palmadas antes, isso não tivesse acontecido. Gelei, não estava gostando do tom de voz dele. Dava a impressão que em seguida viria algo do tipo ' mas sempre há tempo para se mudar de idéia'.....

Ele ficou mais um pouco de tempo calado, que para mim parecia uma eternidade, e novamente falou: - Mas é melhor tentar consertar as coisas agora do que ver elas ficarem pior depois.

Não deu tempo nem de arregalar os olhos e já estava deitada de bruços no seu colo, sem a toalha e olhando para o chão. No que eu pensei em começar a prometer que não ia fazer mais aquilo e essas coisas todas, mas primeira palmada desceu forte e tudo que eu pensei para falar se resumiu num Ai! ainda mais para surpresa do que para dor. Mas isso foi rapidamente corrigido, durante os mais ou menos dez minutos da surra, todos os outros ais foram de dor mesmo. E como doía, para quem nunca bateu nos filhos ele sabia bater bem doido.

Quando acabou eu não sabia qual parte do meu corpo parte do meu corpo estava mais vermelha: meu rosto de tanto chorar ou minha bunda de tanto apanhar. Chorava como uma criança ( Ah sim, tenho 21 anos) e chorei um pouco mais quando, sem querer ou sem noção do 'estrago', tentei sentar na cama. Foi ridículo, seria cômico se não estivesse doendo tanto, fui sentar com as mãos no rosto e levantei num pulo com as mãos no traseiro.

Meu pai não dormiu no meu apartamento como costumava fazer sempre que vinha para a capital e foi embora. E eu fui dormir chateada comigo mesma, triste por ter decepcionado meu pai e, obviamente, de bruços e sem roupa. Acordei lá pela duas horas da manhã, fui no banheiro e depois tomei um banho. Não preciso dizer que fiz isso tudo com muuuuito cuidado. Só então lembrei que a câmera havia ficado ligada o tempo todo. Corri para o computador, desliguei a câmera e o computador aflita que aquilo tudo tivesse sido transmitido na rede. Não consegui mais dormir.

Pela manhã fui para a faculdade, de saia obviamente, e dando uma desculpa esfarrapada que havia escorregado no banho para justificar meu desconforto ao sentar. Estava entendendo porque nos filmes, quando alguém apanhava, aparecia sentada num travesseiro depois. Como eu queria ter um aquela hora.

Voltei para casa e fui dar uma olhada no e-mail que uso no meu site para saber as conseqüências da noite anterior. Estava abarrotado. E nos dias seguintes a noticia deve ter corrido porque as adesões no site aumentaram astronomicamente. Não sabia que havia tanta gente que gostava de ver alguém levar uma surra.

Bom, o resultado final de tudo isso foi que, devido a tanta procura, tive de mudar o equipamento de lugar (meu pai pensa que eu vendi) e, duas vezes por semana, repetir a cena que meu pai proporcionou. Como é claro que ele não viria fazer isso acabei tendo de chamar meu namorado em casa e contar tudo para ver se ele me ajudava. Ele, mais do que depressa, me colocou nos joelhos, apesar dos meus protestos de que ainda não era hora, levantou a minha sai e abaixou minhas calcinhas (ritual completo, será que ele já tinha experiência nisso?) e lá estava eu levando outra surra. E outra bem doida se é que existe surra que não dói. Daí ele levantou nervoso, acabou o namoro e foi embora. Acabei tendo de arranjar um amigo, que ao ouvir toda a proposta se prontificou no ato e hoje vem aqui fazer as vezes do meu pai.

Até tenho ganho um bom dinheiro mas passei a entender aquela expressão que diz que não há ganho sem dor......e que dor.

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